segunda-feira, 21 de novembro de 2016

DOS CREDOS EM GERAL

DOS CREDOS EM GERAL
Rev. PHILIP SCHAFF, D.D., LL.D.,
Tradução: Rev. João Ricardo Ferreira de França.

Literatura Geral:
Wm. Dunlop (Prof. of Church Hist. at Edinburgh, d. 1720): Account of all the Ends and Uses of Creeds and Confessions of Faith, a Defense of their Justice, Reasonableness, and Necessity as a Public Standard of Orthodoxy , 2d ed. Lond. 1724. Preface to [Dunlop's] Collection of Confessions in the Church of Scotland , Edinb. 1719 sq. Vol. 1. pp. v.–cxlv.
J. Caspar Köcher: Bibliotheca theologiæ symbolicæ et catechetiæ itemque liturgicæ, Wolfenb. and Jena, 1761–69, 2 parts, 8vo.
Charles Butler (R.C., d. 1832): An Historical and Literary Account of the Formularies, Confessions of Faith, or Symbolic Books of the Roman Catholic, Greek, and principal Protestant Churches. By the Author of the Horæ Biblicæ, London, 1816 (pp. 200).
Charles Anthony Swainson (Prof. at Cambridge and Canon of Chichester): The Creeds of The Church in their Relations to the Word of God and to the Conscience of the Individual Christian (Hulsean Lectures for 1857), Cambridge, 1858.
Francis Chaponnière (University of Geneva): La Question des Confessions de Foi au sein du Protestantisme contemporain, Genève, 1867. (Pt. 1. Examen des Faits. Pt II. Discussion des Principes.)
Karl Leohler: Die Confessionen in ihrem Verhältniss zu Christus, Heilbronn, 1877.
The introductions to the works on Symbolics by Marheineke, Winer, Möhler, Köllner, Gunricke, Matthes, Hofmann, Oehler, contain some account of symbols, as also the Prolegomena to the Collections of the Symbols of the various Churches by Walch, Müller, Niemeyer, Kimmel, etc., which will be noticed in their respective places below.


§1. - Nome e Definição

          Um Credo[1] ou Regra de Fé,[2] ou Símbolo,[3] é uma confissão de fé para uso público, ou uma forma de palavras com autoridade, certos artigos de fé, os quais são considerados pelos formuladores como necessário para a salvação, ou no mínimo para o bem-estar da Igreja Cristã. Um credo pode abarcar áreas inteiras da doutrina e pratica Cristã, ou contém só alguns pontos que são considerados fundamentais e suficientes, ou que possam está em disputas. Pode está na forma declaratória ou interrogativa. Pode ser breve e popular (como o Credo dos Apóstolos e o Credo Niceno), para o uso mais geral na instrução caquética e batismo; ou mais elaborado e teológico, para ministros e professores, como um padrão de doutrina pública (Os Livros simbólicos do período da Reforma). Em segundo lugar, uma Confissão de Fé é sempre resultado de uma controvérsia dogmática, e mais ou menos direta e indiretamente uma oposição polêmica contra o erro. Cada símbolo carrega a marca de sua época e a situação histórica que a fez surgir. Existe um desenvolvimento na história dos símbolos. Eles assumem mais um formado definitivo com o progresso do conhecimento teológico e bíblico. Eles são as principais mudanças e desenvolvimento na história da doutrina Cristã. Eles personificam a fé de gerações, e a maioria valoriza resultados das controvérsias religiosas. Eles ainda moldam e regulam o pensamento teológico e o ensino público das igrejas dos Cristãos. Eles mantém vivos os debates sectários e antagonismos, mas eles também revelam um acordo subjacente, e prefiguram a possibilidade de uma harmonia futura.




[1] No início do Credo dos Apóstolos (eu creio) o qual o termo é mais aplicado particularmente.
[2] Kanōn tēs pisteōs ou tēs alētheias (ka,nw/n th/j piste,ouj ou th/j λθεια – nota do tradutor), regula fidei, regula veritatis. [NT – regra da fé, Regra da verdade]. Estes são os termos mais antigos utilizados pelos pais ante-nicenos, Irineu, Tertuliano etc...
[3] Símbolo, symbolum (do grego sumballein, de jogar juntos, para comparar) significa uma marca, emblema, palavra de ordem, teste. Foi usado pela primeira vez com um sentido teológico por Cipriano, AD. 250 (Ep.76 até 69, ad Magnum, onde é dito do cismático Novaciano, ‘eodum symbolo, quo et nos, baptizare’[NT – pelos mesmo símbolo, em que tanto nós, fomos batizados], e em seguida, de forma geral desde o IV século. Foi principalmente aplicada ao Credo dos Apóstolos  como a confissão batismal pela qual os cristãos poderiam ser conhecidos e distinguidos dos judeus, pagãos e hereges

Nenhum comentário:

Postar um comentário