DOS CREDOS EM GERAL
Rev. PHILIP SCHAFF, D.D., LL.D.,
Tradução: Rev.
João Ricardo Ferreira de França.
Literatura Geral:
Wm. Dunlop (Prof. of Church Hist. at Edinburgh, d. 1720): Account of all the
Ends and Uses of Creeds and Confessions of Faith, a Defense of their Justice,
Reasonableness, and Necessity as a Public Standard of Orthodoxy , 2d ed. Lond.
1724. Preface to [Dunlop's] Collection of Confessions in the Church of Scotland
, Edinb. 1719 sq. Vol. 1. pp. v.–cxlv.
J. Caspar Köcher: Bibliotheca theologiæ
symbolicæ et catechetiæ itemque liturgicæ, Wolfenb.
and Jena, 1761–69, 2
parts, 8vo.
Charles Butler (R.C., d. 1832): An Historical and Literary Account of the Formularies, Confessions of
Faith, or Symbolic Books of the Roman Catholic, Greek, and principal Protestant
Churches. By the Author of the Horæ Biblicæ, London,
1816 (pp. 200).
Charles
Anthony Swainson (Prof. at Cambridge and Canon of Chichester): The Creeds of
The Church in their Relations to the Word of God and to the Conscience of the
Individual Christian (Hulsean Lectures for 1857), Cambridge, 1858.
Francis Chaponnière (University of Geneva): La
Question des Confessions de Foi au sein du Protestantisme contemporain, Genève, 1867. (Pt. 1. Examen des
Faits. Pt II. Discussion des Principes.)
Karl
Leohler: Die Confessionen in ihrem Verhältniss zu Christus, Heilbronn, 1877.
The
introductions to the works on Symbolics by Marheineke, Winer, Möhler, Köllner, Gunricke,
Matthes, Hofmann, Oehler, contain some account of symbols, as also the
Prolegomena to the Collections of the Symbols of the various Churches by Walch, Müller, Niemeyer, Kimmel, etc., which will be
noticed in their respective places below.
§1.
- Nome e Definição
Um
Credo[1] ou Regra
de Fé,[2] ou
Símbolo,[3] é uma
confissão de fé para uso público, ou uma forma de palavras com autoridade,
certos artigos de fé, os quais são considerados pelos formuladores como
necessário para a salvação, ou no mínimo para o bem-estar da Igreja Cristã. Um
credo pode abarcar áreas inteiras da doutrina e pratica Cristã, ou contém só
alguns pontos que são considerados fundamentais e suficientes, ou que possam
está em disputas. Pode está na forma declaratória ou interrogativa. Pode ser
breve e popular (como o Credo dos Apóstolos e o Credo Niceno), para o uso mais
geral na instrução caquética e batismo; ou mais elaborado e teológico, para
ministros e professores, como um padrão de doutrina pública (Os Livros
simbólicos do período da Reforma). Em segundo lugar, uma Confissão de Fé é
sempre resultado de uma controvérsia dogmática, e mais ou menos direta e
indiretamente uma oposição polêmica contra o erro. Cada símbolo carrega a marca
de sua época e a situação histórica que a fez surgir. Existe um desenvolvimento
na história dos símbolos. Eles assumem mais um formado definitivo com o
progresso do conhecimento teológico e bíblico. Eles são as principais mudanças
e desenvolvimento na história da doutrina Cristã. Eles personificam a fé de
gerações, e a maioria valoriza resultados das controvérsias religiosas. Eles
ainda moldam e regulam o pensamento teológico e o ensino público das igrejas
dos Cristãos. Eles mantém vivos os debates sectários e antagonismos, mas eles
também revelam um acordo subjacente, e prefiguram a possibilidade de uma
harmonia futura.
[1] No
início do Credo dos Apóstolos (eu creio)
o qual o termo é mais aplicado particularmente.
[2]
Kanōn tēs pisteōs ou tēs alētheias (ka,nw/n
th/j piste,ouj ou th/j ἀλήθεια – nota do tradutor), regula fidei, regula veritatis. [NT – regra da fé, Regra da verdade]. Estes são os termos mais antigos
utilizados pelos pais ante-nicenos, Irineu, Tertuliano etc...
[3]
Símbolo, symbolum (do grego sumballein, de jogar juntos, para
comparar) significa uma marca, emblema, palavra de ordem, teste. Foi usado pela
primeira vez com um sentido teológico por Cipriano, AD. 250 (Ep.76 até 69, ad
Magnum, onde é dito do cismático Novaciano, ‘eodum symbolo, quo et nos,
baptizare’[NT – pelos mesmo símbolo, em que tanto nós, fomos batizados], e
em seguida, de forma geral desde o IV século. Foi principalmente aplicada ao
Credo dos Apóstolos como a confissão
batismal pela qual os cristãos poderiam ser conhecidos e distinguidos dos
judeus, pagãos e hereges
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